Ibiapaba - um pouco de sua História

HISTÓRIA DE IBIAPABA

Marcos histórico do distrito de Ibiapaba. O que existia em Ibiapaba nos seus primórdios.

Através das historias de Dona Maria Machado, Angélica, Lili Carvalho, José Alon lembrou-se que pessoas da 3ª idade como o Senhor Antônio Bento e Dona Francisca Rufino, ele com 94 anos e ela com 83 anos estão bastante lúcidos, contam tudo sobre a história do passado.

Historia como a de Frei Vidal da Penha, quando passou em Ibiapaba vindo da Teresina para Juazeiro do Norte. Frei Vidal andava em uma rede fazendo suas peregrinações. Aonde ele chegava juntava-se homens para levar, outra turma de homens conduziam até a próxima parada e assim sucessivamente Frei Vidal era um Profeta, falou o Sr. Antônio que um de seus tios, foi um dos carregadores do Frei, de Ibiapaba à Crateús. O Tio do Sr. Antônio Bento morou muitos anos com Dona Venâncio, que falava que ele profetizava. O nome do seu Tio era José Vaqueiro.

Dona Chica esposa do seu Antônio Bento, também conheceu José Vaqueiro é que o mesmo acompanhou Frei Vidal por muito tempo em suas caminhadas. O povo tinha muita devoção e fé no Frei e tinha-o como um Santo, rezavam missa e sempre no lugar que ele passava e celebrava, deixava um grande Cruzeiro.

O Casal de velhinhos confirma que o Cruzeiro aqui em Ibiapaba foi colocado no alto do Rio Poty, na localidade denominada de Juazeiro, defronte a fazenda do Sr. Cardoso Rufino. Nessa época sepultavam o povo que faleciam lá porque não tinham cemitério inclusive falou que em 1914 foi sepultado no Cruzeiro o Sr. Cícero Pereira e também muitas crianças pagãs e outras que morriam de malária nas margens do Rio Poty, devido a grande epidemia da doença.

Antônio Venâncio, contava que José Vaqueiro irmão de sua Mãe contava que Frei Vidal havia colocado outro Cruzeiro emparelhado com o São Bento no Piauí em um lugarejo denominado de Bom Jesus, hoje pertencente ao Sr. Cardoso Rufino. O Cruzeiro da Ibiapaba era muito grande, pois o Vereador José Alon e muitas outras pessoas o alcançaram. Hoje não existe, mas o Cruzeiro, apenas uma grande árvore no local, porém o Sr. Antônio pediu um carro para que o levasse ao local, onde ficava o Cruzeiro, o mesmo foi colocado na época do de Crateús. A Senhora Edite Marques da Silva reforça as afirmações de Sr. Antônio, conta a mesma que sua avó Dona Biluca, conhecia o Cruzeiro e que todo o dia passava perto quando ia pegar água na grota da Raquel.

Fonte: Antônio Bento, Francisca Rufino e Edite Marques.

Pesquisadores: Aldenir e José Alon.

Resgate histórico do Cartório de Ibiapaba

Fundação do Cartório: 18 de Abril de 1923.